(...)No fundo, a responsabilidade de decidir a que alude a preclara historiadora, esconde uma mentira aquietadora com que o PC se imunizou do remorso de haver feito das "companheiras" objectos para uso e gozo dos clandestinos. O PC foi sempre pelo aborto por uma questão de utilidade da máquina. Durante anos, essas escravas ideológicas lavaram a roupa, fizeram a sopa, remendaram as meias e deram a sua juventude aos militantes clandestinos.