Não tem tido descanso o nosso Tórat. Só esta semana ouvi-o botar faladura na rádio e recebi um panfleto catita na caixa de correio, tudo por causa da Termalistur. Ele é o "investimento estrutural e a longo prazo da Patris", é as "estratégias concertadas da oposição", a "preocupação social com os postos de trabalho da termalistur que lhe trazem elevados custos políticos" ou a gestão da empresa que continuará nas mãos da edilidade. Enfim, um sarau de cambalhotas e mortais encarpados só para justificar o negócio. A velha tácitca de Gooblles: "Uma mentira repetida 1000 vezes torna-se uma verdade". O que, sejamos justos, até se aceita. Numa sociedade massificada, embrutecida e ignorante, não há outra forma de estabilizar, gerir e dar previsibilidade às instituições. Acontece é que estes gajos são piores na propaganda do que o Notícias de Lafões a fazer jornalismo. Logo após as justificações "sérias" e "credíveis" da Câmara na defesa do negócio, é o próprio do gestor da Patris, Gonçalo Pereira Coutinho, que vem para os jornais desmentir o Tó, dizendo que quer "
negociar um preço que permita, de acordo com um plano de negócios a cinco, seis anos, valorizar uma empresa para depois a vender e obter mais-valias" e "
ter o controlo das empresas para que nenhuma decisão seja tomada à revelia". Mais um que faz parte da "estratégia concertada".