Uma tristeza de se ver. Devemos ter o Presidente mais tosco que há memória. O homem privatiza, vende, nacionaliza e volta a privatizar. Uma autêntica barata tonta. Junte-se a ele o eco na comunicação social, um ou outro vereador incompetente e mais outro excluído e seríamos tentados a pensar que estavam criadas todas as condições para a oposição brilhar, certo? Errado. O Presidente é carroceiro mas tem uma ideia para o concelho: emprego não qualificado, obras públicas e festas da vila. Coisa curta, eu sei. Mas a labregada gosta. É que o PSD, justiça seja feita, nunca defraudou os seus eleitores. Sempre foi um partido de parolos. O militante base é parolo, o gajo da JSD é labrego e o presidente da câmara assume-se, orgulhosamente, como o parolo-mor da seita. É por isso ridículo o
comunicado do PS quando acusa esta câmara de “TRAIÇÃO!!!”( assim mesmo, com maiúsculas). O Tó está a cumprir o programa. Não há dinheiro para pagar as obras? Venda-se património. Onde é que está a traição? O que “é preciso é obra” (artigo 23º, alínea a), da carta fundadora do PPD/PSD).
A oposição nem programa tem. O Sr. Eduardo Boloto (que o meu corrector do Word teima em chamar bolota) diz que a venda dos balneários “
delapidaria o património do concelho”. E, acrescento eu, que 2 + 2 são 4. Já o PS é um caso clínico. Leia-se o comunicado emitido. Só a forma diz tudo. Os comunicados do POUS devem ter melhor qualidade de impressão do que aquele borrão gráfico. Depois a linguagem. Vocábulos como “negociata”, expressões como “as termas estavam a dar rendimento” – parece que falam de putedo – ou “vendilhões do tempo”, são tudo artifícios linguísticos imaginativos e engraçados para se usar num blogue mas não num comunicado de um partido que acredita ser alternativa. Como modernamente se diz, o PS devia era “fazer o trabalho de casa”, “estudar os dossiers” e “apresentar alternativas”. Não está para isso. Fica-se por apresentar umas contas de mercearia numa linguagem arruaceira e, caridosamente, lembra-se dos “trabalhadores que irão ser despedidos e os contratados que não irão ser readmitidos”, tudo preocupações normais para quem, no poder, usou e abusou da cunha balnear. E é tudo. Quanto à questão da privatização, em abstracto, da Termalistur,
rien de rien. Quota dos hoteleiros na empresa?
Not a Word. A superficialidade elevada a posição política. Entre Tós, Duques e Instâncias, venham os labregos e escolham. Mal por mal, mais vale ficarmos com os originais.