É tido como certo, na opinião pública e publicada, que a Câmara Municipal anda sem crédito. Não há dinheiro para pagar telemóveis, os fornecedores madrugam para apanhar os vereadores à entrada do seu ofício e o cine-teatro está em estado vegetativo.Entre escritos no jornal e paleio de café, são estas e outras vis mentiras que têm sido lançadas na praça pública para desacreditar aqueles que desinteressadamente nos servem. Eu, ingénuo e com um olhar descomprometido, não aceito e não alinho na crítica fácil. Principal razão? Confiança. O executivo camarário tem quadros qualificados e pelo primeira vez, em muitos anos, tem um economista que assegurará, concerteza, o rigor necessário ás nossas contas. Aliás, nem preciso recorrer ao argumento da autoridade para o provar. As finanças têm de estar obrigatoriamente desafogadas. A realidade mostra-o. Rotundas? São trocos. Fazem-se e desmancham-se como castelos de cartas. Novo gabinete para o senhor Presidente? Uma necessidade para os nossos dignos representantes melhor desempenharem as suas nobres funções. Que importa se custa 20 /30 mil contos? Afinal a secretária em pau de nogueira, as estantes, os sofás e o ambiente climatizado não são coisa barata.Não se indignem. Casos destes são usuais na política. Manuel Maria Carrilhos gastou na cagadeira do seu gabinete 12 mil. Só tenho é pena que, ao contrário do antigo Ministro da Cultura, o senhor Presidente não traga também duas coisas essenciais ao desenvolvimento do concelho: filosofia e gajas boas.