Com o passar dos tempos, as macacadas ligadas ao 25 de Abril são cada vez mais relíquias históricas dignas de análise sociológica. Os cravos já escasseiam pelas ruas, o Vasco Gonçalves –coitado - já não tem pedalada e até a nossa câmara deixou de organizar paradas com as bandas da GNR e dos Bombeiros ficando-se pela oferta de febras de porco no Lenteiro do rio. É a Pátria a civilizar-se. Mesmo assim, olhando para as caixas de comentários e outros blogs cá do burgo,vê-se que continua a existir um inevitável terrorismozinho por parte de saudosistas e filhos do PREC. Mas nada de grave. Nâo há lá qualquer sustento ideológico ou uma ideia alinhavada. Resumem-se a clichés que fazem já parte do burlesco. Sempre que o 25 de Abril se aproxima, ignorância e desonestidade viram meios para atingir determinados fins. Eu, que não pretendo teorizar o fenómeno, deixo-vos a sós com o
Vasco Pulido Valente. Não é companheiro como o outro, mas a sua escrita tem força e os argumentos são de aço. Por agora despeço-me. Dia 28 voltamos a falar.