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VILÓRIA IRRISÓRIA
quarta-feira, abril 26, 2006
 
Viva a liberdade!!!

(com o 25 de Abril) saíram 180 presos das cadeias políticas, entraram cerca de 4.000.
 
segunda-feira, abril 24, 2006
 
Ouçam lá só a cançoneta que eu encontrei pela Web. Laughing All The Way to The Bank. O intérprete, claro, é o Dukes. Dukes of Hazzard.
 
 
Após uma ida à assistência, o Vilória voltou a ter comentários. Bom proveito.
 
sábado, abril 22, 2006
 
Ainda o aniversário do Corpo Voluntário de Salvação Pública



 
 

Antes só que mal acompanhado
 
 



"Devemos reflectir e reflectir o caminho que queremos seguir". Serviço público no Vilória. Tó Carlos a falar para os Bombeiros ( ouvir o resto aqui ).
 
sexta-feira, abril 21, 2006
 

Tenho tentado. Eu bem faço um esforço para acreditar que S. Pedro do Sul não é um covil de grunhos e sociais-democratas (que bela redundância). Quero acreditar que isto é terra de pessoas asseadas, disponíveis para ajudar o próximo e interessadas no bem comum. Mas tenho momentos em que vacilo. Oh, se vacilo. E não, não são as visitas esporádicas ao café Tropical ou uma ida ao Estádio da Pedreira que me fazem entrar em completa descrença. Não. Falo de coisas bem mais sérias. Refiro-me às eólicas, novamente trazidas à liça do debate Sampedrense. Numa sociedade moderna e democrática, questões como as das eólicas seriam tema central e relevante no debate político. Temas ligados ao bem-estar, ordenamento territorial ou qualidade ambiental fazem parte de qualquer país civilizado. Mas como estamos em Portugal, concelho de S. Pedro do sul, coisas destas passam-se como se de uma licença para organizar um bailarico se tratasse e são as pontes, hipermercados ou uma companhia de teatro caduca que constituem o plot da discussão política.
Já na última campanha eleitoral, o problema foi tratado nestes termos. Questionado sobre a possibilidade de novo parque Eólico, o concorrente Tó Carlos, jurista de S. Pedro do Sul, disse “ passo” e o Vitinho Barros, engenheiro competente, até prometeu umas novas ventoinhas para os gentios de Carvalhais. Quanto a custos económicos, ordenamento territorial, danos ambientais…not a word.
Mas antes de prosseguir a discussão sobre esses gigantones que se preparam para invadir a nossa serra, convém fazer um pequeno ponto prévio, para que não me acusem de ecologista militante ou adepto do panteísmo. Não tenho nada contra o uso, manipulação ou destruição da natureza. De certa forma, creio que foi assim que o homem se tornou Homem. Acredito que o progresso de uma civilização e a procura de maior bem-estar se faz, inevitavelmente, manipulando, usando e destruindo a natureza. Relativamente às eólicas, não é, portanto, um problema puramente ecológico ou ambiental que me leva a acha-las um disparate irremediável. Aliás, desconheço por completo se um novo parque eólico trará problemas ecológicos sérios. Não sei se as ventoinhas vão matar os pardais que as sobrevoam ou se vai deixar de nascer carqueja na área circundante. Deixo isso para os gajos da Quercus que andam para aí a ver se criam uma associação. O meu prisma de análise é outro. O que se trata aqui é da escolha de um modelo de desenvolvimento. Pessoalmente, acho que S. Pedro do Sul deve seguir um projecto de desenvolvimento sustentado, apoiado no turismo termal e serrano, onde o ordenamento territorial, o ambiente, a protecção do património e zonas rurais são pontos fulcrais para tornarmos isto num lugar mais aprazível e agradável de viver. Aliado a um núcleo urbano como Viseu, penso que seria o rumo político mais acertado. Como me parece óbvio, a implementação de um Parque eólico pelo horizonte serrano, chocaria, inevitavelmente, com um modelo destes. Porque já nem falo num plano mais abrangente, onde a necessidade das eólicas é mais que discutível, numa altura em que a questão nuclear está na agenda política Portuguesa. Seriam coisas a mais para as cabecinhas do nosso executivo.
E o mais triste de tudo isto é que, grosso modo, quando questionados sobre os desígnios da pátria Sampedrense, o discurso que Tó Carlos e vereadores anexos proferem é, mais ao menos, este. Basta só recordar a famosa tirada da “casca de melão” e o desejo de ver um turismo de qualidade na serrania Sampedrense.
Mas como noticia o JN, “a Câmara de S. Pedro do Sul quer hipotecar 15 anos de rendas (cerca de 4,5 milhões de euros) que receberá de empresas com parques eólicos instalados no concelho”. A receita, continua o jornal, “servirá de garantia a um financiamento bancário destinado a obras nos balneários das termas”. Veja-se, não existe aqui sequer uma opção por um modelo que eu consideraria errado. Nada disso. Trata-se apenas de dar à Câmara desafogo financeiro. A implementação das eólicas serve apenas para encobrir incompetência e pagar o telemóvel do Vieira. Tão só. Enfim, é o que dá não ter vida própria. Gerem a Câmara como um negócio. Novos parques surgirão.
E isto é o que me enerva mais. Não se trata de uma opção voluntária mas sim de uma mezinha para os aguentar mais uns anos no poleiro. É claro que também fico fulo quando o executivo, que se prepara para licenciar novo parque, tem o Presidente da Região de Turismo do Dão- Lafões como vereador responsável pelos pelouros do Turismo e Desenvolvimento Rural. Irrita-me também ter uma oposição que contesta a medida por razões meramente financeiras. Chateia-me ainda saber que os presidentes da Junta, que poderiam travar este processo, são marionetas que apenas servem para cobrar as tarifas da água. A única coisa que ainda vai dando piada a esta merda toda, é ouvir o Duque falar em “manobra ilegal que vai sair cara ao município" e saber que daqui a 30 anos esta corja de Tós, Adrianos, Matos e Sousas vai ser lembrada como a aquela que hipotecou S. Pedro do Sul. Fraco consolo, convenhamos.
 
quinta-feira, abril 20, 2006
 
À leitura de Presidentes da Câmara incompetentes, Vereadores oportunistas e Presidentes da Junta marionetas

“ (…) este programa (de promoção da energia eólica) do Governo nada mais conseguirá que espalhar «ventoinhas» pelas serranias de Portugal, empobrecendo-o ainda mais em termos ambientais e paisagísticos. E, ao contrário do que o primeiro-ministro José Sócrates diz, não «representa um dos pontos de encontro entre a economia e o ambiente», nem «servirá para dinamizar a economia», nem «para dar a Portugal um paradigma de desenvolvimento sustentável e amigo do ambiente».”

"Por outro lado, assusta-me fazer uma simples conta e imaginar que cada aerogerador pode ter 2 MW de potência (somente os mais modernos) e que cada parque possa ser constituído por 10 aerogeradores, significa que teremos, no mínimo, 125 parques eólicos espalhados pelo país!!! E sabe-se bem que a maior parte das nossas serras são áreas naturais."
 
terça-feira, abril 18, 2006
 
Anda por aí um chinfrim por causa da abertura (reabertura, para os mais nostálgicos) do Cine-Teatro D. Amélia. Seja por causa da data escolhida para o certame (o inevitável 25 de Abril) ou pelo facto de o Grupo Cénico não ser figura principal do cartaz, a contenda tem animado as conversas de café.
Relativamente à data escolhida, o folclore do costume. Num Pais onde uma rebelião de militares broncos serve para justificar tudo, desde a democratização desta choldra ate ao uso da pílula contraceptiva, quase de certeza que o teatro também deve ser uma “conquista de Abril”. Enfim, nada que não se resolva com duas gerações de portugueses desempoeirados. Já relativamente à não participação do Cénico na inauguração, a coisa assume contornos mais pitorescos. Através deste castiço blogue, que alterna a temática dos seus posts entre o CPE Francês e o Pingo Doce de Vouzela, deu-se voz à indignação da turba cénico-comunista. A não participação do cénico é, nas palavras destes vermelhos anónimos, “um insulto a todos os Sampedrenses e à nossa memória” tratando-se “apenas de vingança mesquinha, associada a anticomunismo primário” por parte do Presidente e Vereador da Cultura. Como supremo argumento recorrem ainda à pergunta retórica na ânsia de despertar o cidadão desatento da importância do cénico na vilória e arredores. “Saberá o Prof. Rogério Duarte quem é Jaime Gralheiro, e qual o seu estatuto no panorama do Teatro em Portugal? Saberá que o Cénico já tem um lugar cativo na História do Teatro? Terá o Prof. Rogério Duarte a noção de quanto o Cénico contribuiu para a divulgação da nossa terra?”, questionam os doutos literatos pensando que a resposta rapidamente virá à cabeça do Sampedrense médio e que este corará de imediato quando constatar a injustiça que a Câmara está a cometer ao não incluir o Cénico no cardápio cultural.
Que dizer? Admito perfeitamente que o Sampedrense comum e grunho seja versado em Shakespeare e Eurípides e que, por isso, esteja ciente da importância do Dr Gralheiro nas suas vidinhas e na educação da prole. Não é o meu caso. Para lá de ler meia dúzia de merdas soltas (uns gregos, Becket- tudo a saldos na Fnac) e de uma ida ao São João, o meu interesse pelo teatro é parco. Mas lá dizia o outro, “ a ignorância é o primeira passo para a sabedoria”. Decidi então pesquisar qualquer coisa sobre o assunto na vã tentativa de puder responder às cínicas questões colocadas ao nosso vereador.
“Saberá o Prof. Rogério Duarte quem é Jaime Gralheiro, e qual o seu estatuto no panorama do Teatro em Portugal?” perguntavam eles. Eu quanto ao prof. Rogério Duarte não sei, mas para a Wikpedia (que num estudo recente, foi equiparada a British inciclopedy) o Dr. Gralheiro não é ninguém. Depois de pesquisar tão proeminente figura cheguei a este brilhante resultado: “Desculpe, não foram encontrados resultados para o termo pesquisado”. Relativamente à História do teatro Português diz a mesma Wikpedia que no “século XX encontramos grandes nomes da literatura portuguesa a escrever para teatro como é o caso de Júlio Dantas , Raúl Brandão e José Régio . Às portas dos anos 60 o contexto político fomenta uma nova literatura de intervenção que se estende aos palcos através dos nomes de Bernardo Santareno, Luiz Francisco Rebello, José Cardoso Pires e Luís de Sttau Monteiro, que produziram grandes e intensas obras. Neste momento existe em Portugal um teatro dominado acima de tudo por encenadores carismáticos como Luís Miguel Cintra (Teatro da Cornucópia), João Mota (Comuna Teatro de Pesquisa), Jorge Silva Melo (Artistas Unidos) e Joaquim Benite (Companhia de Teatro de Almada). Com grande divulgação encontramos o Festival de Almada, FITEI e Citemor entre outros, que acolhem o que de melhor se faz em Teatro em Portugal e no mundo.” Pasme-se o leitor. O nome do dramaturgo volta a não aparecer.
Já quanto a importância do Cénico em S. Pedro, encontrei, de facto, um poiso cibernético que fala do assunto. Aconselha os turistas a visitarem as termas de S. Pedro do Sul onde, entre outras actividades de lazer, se tem o Cénico e “futebolada”.
Entretanto, decidi ainda consultar a Historia da Literatura de Oscar Lopes mas.....nicles. Por fim, uma Gazeta da Beira no forro do caixote do meu gato. Finalmente fez-se luz. Só aí o homem e a agremiação tinham direito a duas paginas. A penitência, por posts e posts de escárnio e humor boçal sobre tais referencias de S. Pedro, exige-se. Obrigado Cénico. Obrigado Dr Gralheiro.
 
quinta-feira, abril 13, 2006
 
Gosto de uma certa bonomia que há nos nossos Políticos locais. Uma seriedade, uma cadência no discurso e no tratamento das questões que, de facto, conseguem tranquilizar mesmo o cidadão mais informado ou pessimista. Atente-se, a título de exemplo, neste episódio recente das contas do município.
O tribunal de Conta aponta irregularidades nas contas da Câmara Municipal. O Presidente, sereno, tranquiliza os munícipes afirmando que isso é “uma questão menor”. Nas mesmas declarações diz ainda aquilo que já todos sabiamos: a Termnalistur é apenas uma operação de engenharia jurídica para contornar os limites de contratação de pessoal. Pelo meio, o Vereador responsável pelas finanças vangloria-se pelo seu trabalho pioneiro na implementação das novas regras do POCAL, insinuando que as irregularidades detectadas são meros acidentes de percurso. Já a Vereadora da Oposição, qual espectadora do programa do Goucha, “acha que são irregularidades”. Acha mas não tem a certeza. Como único argumento usa o trabalho político de um renegado da seita Socialista. Como pormenor adicional, ficou-se também a saber que o engenheiro Vítor Competente Barros vai tirar um curso de Ambiente e o José Duque vai substitui-lo. Tudo muito prosaico. Simples e directo. Afirmações curtas, directas e não exclamativas. Tudo vai bem no Reino de S. Pedro do Sul. O porco no espeto segue dentro de momentos.
 
"Muitas realidades fazem parte das nossas necessidades básicas" António Carlos Fiqueiredo. Um blog de S. Pedro do Sul. Comentários, críticas, acareações e donativos para viloriai@hotmail.com
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