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VILÓRIA IRRISÓRIA
sábado, outubro 25, 2003
 
Sair a noite, estar com os amigos à volta de uma mesa a beber umas cervejas é para muitos ainda o mero inicio de uma peregrinação de boémios, solteirões ou desempregados em busca de um estado de embriaguez total, com drogas à sobremesa e sempre à procura de confusão. Em poucas palavras, para esses puritanos, donos da moral, a noite confunde-se com rixas e excessos.
Numa sociedade onde a vida profissional se torna cada vez mais competitiva e nos deixa menos tempo livre para nos relacionarmos com os outros e onde a televisão ganha um poder quase alienante sobre as pessoas, a “noite” ocupa um lugar essencial nas relações das pessoas e é de uma ignorância extrema que se a use olhando só para um dos seus lados tentando explicar os males destes tempos. Ainda que esses excessos existam, eles não tem as proporções que muitas vezes esses discursos lhes dão, nem a noite será a principal causa deles mas sim, na grande maioria, uma consequência de outros problemas.
De facto nos dias de hoje, o acto de sair á noite é dos poucos momentos de autêntico convívio social. A noite tem um caracter democratizante que poucos actos sociais conseguem ter levando pessoas das mais diversas faixas etárias e camadas sociais a reunirem-se e a entrarem em contacto. Ao contrário desses profetas da desgraça, o sair á noite a um bar ou discoteca torna-se num momento de convívio por excelência onde se pode falar da nossa terra, de politiquices, onde se revêem amigos que foram estudar ou morar para fora e onde se namora. É por isto, que esse discurso de pretensões morais, torna-se ainda mais ridículo, em meios pequenos como é S. Pedro do Sul onde o sair a noite devia ser valorizado pelo sentido comunitário que dá as pessoas, já para não falar da animação, vida e segurança que trás à vila. Em contrapartida pode-se optar por um sedentarismo estupidificante em frente a um aparelho de televisão, onde é possível que uma família reunida numa sala possa passar horas junta, mas onde não existe uma palavra entre os seus membros. Ao contrario do que a generalidade das pessoas acha, as famílias deveriam sim era sair por essas noites fora.
Tudo isto para mostrar também o ridículo quando se usa esse tipo de discurso para por em causa a conduta moral de determinadas pessoas. Bem vistas as coisas, mesmo numa visão dualista e extremada, entre um compacto do Big Brother fim-de-semana com a Teresa Guilherme e uma enorme borracheira, que venho o diabo e escolha...para ele, porque eu escolho a segunda opção. AM
 
 
Abatem-se árvores, redimensionam-se jardins, rectificam-se estradas e são demolidas casas típicas. O gajo que disse que S. Pedro do Sul era “ A Sintra da Beira Alta” devia era ser processado por publicidade enganosa.
 
 
Há um par semanas, um ilustre economista português propôs um inovador método para medir o desenvolvimento nacional: o desenvolvimento seria inversamente proporcional à variação do nº de benfiquistas. Segundo ele, os adeptos benfiquistas incorporam todos os entraves socioculturais ao progresso nacional: andam de t-shirt sem alças e de fato de treino, passeiam-se nos centros comerciais, lêem A Bola, votam PSD, levam garrafões para os pic-nics, acreditam na inocência do Paulo Pedroso, etc.
Ora, estando este método, logo à primeira vista, acima de quaisquer suspeitas e os seus pressupostos teóricos mais que viáveis, parece-me portanto que vale a pena olhar para a nossa vilória irrisória e para o seu desenvolvimento nesta óptica.
Apesar de todos os fundos da união europeia no âmbito do fundo de coesão, o benfiquismo está ainda muito enraizado em S. Pedro do Sul .A ausência de títulos do clube não mostra um decréscimo significativo dos seus adeptos. Pior que essa estagnação, foi mesmo há uns anos atrás a ralé encarnada sampedrense organizar-se e criar “Casa do Benfica”. Nesse covil, o povo vermelho sente-se agora no seu habitat natural, lamuriando-se com grunhidos próprios nos dias de jogos, insultando(e ás vezes espancando)quem por lá se aproxima, e vendo canal 18 quando Camacho e sus muchachos não jogam. De facto, só apreciando de perto nos apercebemos do fenómeno. (Caso alguém tenha curiosidade, aqui fica a morada: Avenida Sá Carneiro, mesmo em cima das finanças. O seu Presidente é o mesmo que o da Câmara Municipal) É neste quadro que podemos compreender os problemas de droga, alcoolismo, maus tratos familiares, cães vadios e prostituição que S. Pedro apresenta. Tudo o resto é demagogia.
Para a solução do problema, os especialistas locais dividem-se, mas parece que a emigração desta parcela dos “6 milhões” é a solução mais consensual. AM
 
 
Atenção, aviso à população: Apela-se a todos os munícipes com sentido cívico a organizarem barricadas nas principais entradas de S. Pedro para impedir que um comboio idiota(com sininho e tudo) nos congestione o trânsito e nos faça parecer que moramos no Portugal dos Pequeninos. Para isso já nos chega a Câmara Municipal. AM
 
 
Redimo-me do post anterior e do meu desalento latente. Afinal, o Tropical continua aberto, os GNR’s continuam barrigudos e ainda se vendem finos a 0,45 cêntimos no Solipaima. Obrigado S. Pedro. AM
 
 
Cheguei este fim de semana a casa e ainda não vi um “tunning” com faróis de nevoeiro ligados nem a prostituta de Vilar. Para isto tinha ficado pelo Porto... AM
 
 
Ainda se andavam a cortar árvores para fazer o papel para o nº da revista Time que iria versar sobre as “meninas” de Bragança, e já o “Vilória” tinha dissertado exaustivamente sobre as prostitutas do interior. Pois é, já parecemos o Independente: sempre com noticias em primeira mão. É bonito. É profissional. Dá credibilidade. A coincidência é tanto que chego a duvidar se a revista time não se terá inspirado no post dos “3 p’s” para a sua investigação e se não terei de falar com o gabinete jurídico do blog para tratar desta possível usurpação de ideias.
Independentemente de todos esses dilemas, este facto só vem mostrar que o “viloria” é um blog sério e atento. De nós apenas fica a promessa de que tentaremos manter esta marca de qualidade.(nota: falo no plural por uma questão de retórica jornalística, pois ainda não arranjei parceiros cybernautas.) AM
 
"Muitas realidades fazem parte das nossas necessidades básicas" António Carlos Fiqueiredo. Um blog de S. Pedro do Sul. Comentários, críticas, acareações e donativos para viloriai@hotmail.com
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